Blog do Torero

Bolas na urna e votos na rede
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Torero

O futebol é uma metáfora universal. Serve para fazer comparações com guerra (“ataque”, “defesa”, “artilharia”, etc…), sexo (não vou falar em “penetrações” ou “entrar com bola e tudo” porque este é um blog de respeito), sobre a duração da vida (eu, por exemplo, sei que já estou no segundo tempo e torço por uma prorrogação) e até sobre política.

Hélio Costa, por exemplo, lembra o Atlético Mineiro: começou o ano com tudo e prometia um grande ano, mas todos viram que foi facilmente superado pelo rival.

Aliás, o Cruzeiro lembra a Marina: acabou a semana em terceiro na tábua de classificação, mas foi o grande vencedor da rodada (o que é ótimo, pois com a peessedebização do PT, é importante que surja algo diferente).

O Cruzeiro, em terceiro lugar, vem atropelando.

Continuando em Minas, Antonio Anastasia parece o América: Ninguém botava muita fé, mas ele está no G-4 da Série B e pode subir para a A em 2011. Aliás, sabem quem é o artilheiro do time? O velho Fábio Junior, que está em terceiro lugar na artilharia. 

Mas mudemos de estado. Vamos a Pernambuco, onde Marco Maciel, conhecido torcedor do Santa Cruz, mostra que tem mais a ver com o seu time do que sonha a nossa vã sociologia. Ele não conseguiu se reeleger para o Senado, mesmo com duas vagas em jogo. E há um tempo atrás ele parecia invencível. Já o seu Santa Cruz, que participou da Série D este ano, caiu fora ao ser vencido pelo Guarany de Sobral, um time com, digamos, pouca tradição. Porém, diga-se que o Guarany cearense conseguiu entrar nas quartas-de-finais da Série D, eliminando o colorido Sampaio Correa.

O Santa Cruz está numa fase de vacas magras.

Falando em colorido, Fernando Collor pode ser comparado ao Brasília, na Série D. Disputando a terceira fase do campeonato, o time do Distrito Federal saiu na frente ganhando por 3 a 0 do Araguaína. Mas tomou uma virada inacreditável e perdeu por 4 a 3. No jogo de volta, saiu ganhando por 1 a 0, mas tomou outra virada, desta vez por 2 a 1. O Araguaína é uma espécie de Aloysio Nunes, que conseguiu uma virada totalmente inesperada, tirando Netinho do senado (o chato é que com isso ele volta a cantar).

Tasso Jereissati pode ser comparado ao Ceará. Os dois começaram bem nos seus campeonatos (o Ceará, lembram?, era vice-líder no tempo de PC Gusmão), mas Tasso acabou fora do senado e o Ceará está perto da zona do rebaixamento (se bem que empate com o Corinthians dá esperanças de que o time possa reagir).  

O Ceará tem motivos para estar preocupado.

Os candidatos ao governo da Paraíba Ricardo Coutinho e Zé Maranhão (ele não deveria disputar contra Roseana?) quase empataram em votos: 49,74% a 49,30%. Eles são como Coritiba e Figueirense na Série B, que vêm disputando a ponta a cada rodada.

Roriz é como o Grêmio Prudente. Ambos mudaram de nome. Um, de Joaquim para Weslian. Outro, de Barueri para Prudente. E os dois parecem que serão rebaixados.

O Grêmio Prudente terá que dar muitas entrevistas para se explicar.

Mercadante lembra a Ponte Preta. Chega perto mas não leva. Aliás, a Ponte vem em sexto lugar na Série B, quatro pontos atrás do quarto colocado.

Por fim, Dilma é o Fluminense, lidera mas pode perder a ponta para o Corinthians, que lembra muito o Serra: está em segundo lugar na tabela e é o queridinho da imprensa (pronto, já vi que corintianos e serristas vão me xingar. Tudo bem, mas poupem minha velha mãezinha, por favor).

Como se vê, futebol e política têm coisas em comum. Mas um nos alegra a vida, o outro, nem tanto.


Nômade Futebol Clube
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Torero

  

 

  Por Márcio R. Castro

Primeiro foi o Grêmio Barueri. Após divergências com a prefeitura da cidade natal, que dava apoio financeiro ao clube, que é privado, além de destinar instalações públicas para uso de uma equipe profissional (fatos que por si só já eram escandalosos), os donos do clube-empresa negociaram ''melhores condições'' com outra prefeitura e se mudaram, se tornando o Grêmio Prudente. Mas a epopeia não acabou: já se fala em nova mudança, em busca de mais caraminguás.

Agora é a vez do Guaratinguetá. De acordo com seus investidores, os empresários da região não estão dando o suporte econômico que era esperado, diferentemente do que aconteceria em outras cidades. Portanto, malas prontas!

Times de futebol sem raízes, sem tradição, sem identidade, sem torcida, sem paixão, sem estádio e sem estrutura têm, obviamente, pouco futuro esportivo. Mas não é nem o caso de alertarmos os donos desses clubes-empresas de que eles estão dando tiros nos pés. Me parece que eles não estão nada preocupados com questões esportivas, mas apenas comerciais.

A Federação Paulista de Futebol já mostrou irritação com a situação, aumentando substancialmente o valor cobrado pela transferência, mas diz que nada mais pode fazer a respeito, já que a legislação esportiva permite mudanças de sede sem maiores implicações.

Uma alteração simples nessas regras bastaria para desestimular os nômades: cada transferência de sede, ou mesmo troca de nome, resultaria em rebaixamento automático do clube às divisões iniciais do futebol profissional. Assim, os ''novos'' times teriam que remar tudo novamente, fazendo com que seus comandantes pensassem melhor antes de procurar outros ares como quem troca de sapatos.

Não podemos negar que, pelo menos nos dois casos citados, os neo-dirigentes mostraram-se bem mais competentes do que a média nacional. Suas equipes, quase inexistentes há poucos anos, foram subindo de divisões seguidamente, tanto regionalmente quanto nacionalmente, até chegarem às séries B (Guaratinguetá) e A (Prudente) do Brasileirão. Virtude que mostra também a incompetência e o amadorismo reinantes em clubes tradicionais do nosso futebol.

Mas isso é só um adendo. Essa inversão da ''ordem natural'' (primeiro o negócio, depois o esporte) é inaceitável.  É ótimo que novas iniciativas sejam tomadas e que clubes com uma concepção mais moderna tentem seu lugar ao sol. Desde que, além das intenções mercantis, cultivem também outros valores, como respeito e apreço por torcedores e pelo próprio esporte.


Zé Cabala e o filé mignon uruguaio
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Torero

Desta vez, quando liguei para marcar hota com Zé Cabala, ele disse que não me atenderia em sua casa, mas numa churrascaria uruguaia em Higienópolis (por sinal, bem cara). Achei estranho, mas aceitei.

Quando cheguei ao restaurante, foi fácil de encontrá-lo pelo turbante.

“Bom dia, mestre”, eu disse.

“Grumpsh”, ele respondeu com aboca cheia de torradinhas.

“Posso perguntar por que o senhor escolheu este lugar?”

“Não fui eu, mas um espírito que quer contar-lhe sua história.”

“Claro! Podemos começar?”

“Ainda não. Para que se dê a incorporação, preciso de um estímulo.”

“Quer que eu cante um mantra.”

“Não. Acho melhor uma alcatra. E umas batatas para acompanhar.”

Quarenta minutos depois, quando o supremo sábio limpava a boca com o guardanapo, ele deu um pequeno arroto e disse: “Pronto, estoy aqui.”

“Quem sois vós, ó, espírito.”

“Muitos dizem que soy o maior jugador de la historia del Uruguai, o filé mignon do nosso fútbol. Pero yo digo que soy solamente el mejor del tiempo de amadorismo.”

“E o seu nome é…”

“José Piendibene.”

“Piendibene, Piendibene…, esse nome não me é estranho…”

“Ah, la ignorância… Yo soy uma espécie de Friedenreich uruguaio. Só que com mais títulos.”

“O senhor me desculpe.”

“Será difícil. Estou ofendido. Acho que vou embora.”

“Por favor, fique. O senhor não quer provar uma panqueca de doce de leite? É uma delícia.”

“Está bem, está bem…”

Vinte minutos depois, quando ele limpava a boca no guardanapo, disse de modo tranquilo:

“Bem, vou tentar diminuir sua ignorância contando um pouco da minha história. Nasci em 1890. Joguei por alguns times pequenos e aos 17 estreei no Peñarol, que naquela época ainda se chama CURCC.

“Curcc?”
 
“Isso, mas em maiúsculas. É a sigla de Central Uruguayan Railway Cricket Club. E encerrei minha carreira por lá, vinte anos depois. Sou o jogador que mais fez partidas pelo Peñarol. Foram 506 jogos, 253 gols e 6 campeonatos nacionais.”

“253 gols. Nada mal.”

“E eu jamais os comemorava. Achava um desrespeito com o adversário.”

“E como foi sua carreira na Celeste?”

“Bem, sou o segundo maior artilheiro da seleção uruguaia. E quem mais fez gols contra a Argentina, o que é uma grande honra.”

“E contra o Brasil?”

“Fiz minha melhor partida. Ganhamos de vocês por 6 a 0 na Copa América de 1920. Aliás, fui eleito o melhor jogador da competição e foi a terceira que ganhei.”

“Terceira?”

“Sim. Também ganhamos a de 1917 e a primeira, em 1916. E quem fez o primeiro gol da história da Copa América?”

“O senhor?”

“Cierto! Você não é tão tolo quanto parece.”

“E qual era sua posição?”

Ele parou de assoprar o cafezinho que tinha acabado de chegar e respondeu:

“Centrodelantero. Mas tinha muita técnica e voltava para armar o jogo.”

“O senhor devia ser muito bom mesmo.”

“Bem, sem querer me gabar, sete anos depois que me aposentei, um famoso jornalista uruguaio me chamou de ‘Señor de la Cortada, Rey del Pase, Monarca del Cabezazo, Emperador de la Gambeta, Sultán del Dribbling, Soberano del Taquito.’”

“Puxa! E qual destes era seu apelido?”

“Apellido? Mi apellido era Piendibene.”

“Apelido em português quer dizer apodo. Algo como Pelé, Zico, Didi, Vavá, Divino, Reizinho do Parque…”

“Usted no sabe no como me llamaban?”, disse ele levantando-se indignado. “Pues me llamaban de Maestro!”

E, depois de dizer isso, atirou-me o guardanapo na cara foi embora batendo os pés.

Eu, é claro, paguei a conta sozinho.


Marcelinho e o início de uma nova era
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Torero

(Vou estrear aqui no blog uma nova categoria: Velharias, onde vou colocar alguns textos antigos. O texto de hoje, por exemplo, é de janeiro de 1998 e fala de uma ideia bizarra da Federação Paulista de Futebol: instituir uma espécie de campeonato, via disque-900, para ver quem ficava com o passe de Marcelinho. Um campeonato que obviamente já tinha um vencedor. Estranho, estranho…)

Primeiro tivemos a Idade da Pedra, depois a do Ferro, então a do Ouro e há pouco passamos pela Era Atômica. Mas desconfio que nestes últimos meses entramos num novo tempo, numa nova fase da humanidade: a Era do Tele-900. Muitas coisas hoje já se decidem por esse curioso método, uma mistura de democracia, capitalismo e bingo.

Carros, geladeiras, televisores e outro sem-número de objetos já foram sorteados nesses tele-900s, mas agora, no Paulista-98, teremos um produto diferente: um homem. Mais especificamente, um jogador de futebol. Mais especificamente ainda, o Marcelinho.

Claro que a intenção, pelo menos a visível, é boa, e o objetivo é valorizar o campeonato, mas tenho algumas dúvidas.

A primeira coisa que me preocupa é que a disputa parte de uma desigualdade. A torcida do Corinthians é a maior, portanto o Corinthians é o favorito a reconquistar o futebol do craque.

Será que palmeirenses, são-paulinos e santistas terão ânimo para perder R$ 3 e, ainda por cima, reforçar o rival? Outra dúvida: por que os times pequenos não podem participar desse leilão-sorteio? Eles também não estão filiados à federação? E isso não diminuirá o equilíbrio do Campeonato Paulista?

Porém, já que o tele-900 entrou até no futebol e já faz parte de nossa vida, por que não levá-lo às últimas consequências. Os técnicos, por exemplo, poderiam submeter a escalação das equipes a esse sistema. Cada jogador teria seu número, e assim os times seriam formados à imagem e semelhança dos torcedores.

Além disso, pode ser uma forma de engordar as receitas dos clubes. Tal idéia pode valer também para a seleção. Aliás, o Taffarel que me desculpe, mas nessa eu gastaria os meus R$ 3.

Mas não paremos por aí. O tele-900 pode ter muitas outras utilidades. Ele poderiam, por exemplo, substituir as eleições.

Como estamos em ano eleitoral, a idéia poderia ser testada já. Para o eleitor seria uma grande vantagem, pois não precisaria mais enfrentar filas, e tudo o que teria que fazer é discar para o número do seu candidato e pronto. É claro que os mais ricos votariam mais vezes e assim o poder econômico poderia decidir a eleição. Mas talvez já seja assim.

A diferença é que, em vez de ser um processo caro e deficitário, as eleições passariam a dar lucro, e com o dinheiro arrecadado o governo poderia construir mais escolas e hospitais. Ou então engrossar a verba do Proer.

Pensando bem, logo logo nem de eleições vamos precisar. Todas as matérias importantes serão decididas no voto telefônico.

Pena de morte? Sim, disque 0900-666. Não, ligue 0900-111.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo? Sim, disque 0900-2424. Não, ligue 0900-4242.

Como isso seria o fim dos políticos, o governo pouparia gastos de salários e mordomias, e nossa capital, Brasília, poderia ser transformada num imenso cassino, que talvez seja a verdadeira vocação daquela cidade.

Aliás, o formato do Congresso já não sugere uma imensa roleta?


Curta um curta
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Torero

Doravante, às terças-feiras, vou colocar aqui o link para um curta metragem.

Como este, teoricamente, é um blog de futebol, vou começar a tradição com um filminho sobre o assunto: Uma história de futebol, de Paulo Machline, com roteiro meu e de Maurício Arruda.

O curta concorreu ao Oscar em 2001. E perdeu. Bah!

Para ver o filme, clique na foto abaixo:

Se quiser ler o relato de minha malfadada ida ao Oscar, publicado no blog em 24/1/2009, clique aqui.


Brasileirão City: os duelos só acabam no último suspiro
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Torero

     O cheiro de carne queimada no ar e a fumaça que pairava nas ruas poderiam dar a ideia de que acontecera um grande churrasco em Brasileirão City.

     Mas não. 

     O que tivemos foram dez ferozes duelos.

      Duelos em que pouco valeu lutar em sua própria terra, pois vários forasteiros se deram bem neste fim de semana.

     Para começar, John Esmeraldine foi ao Morumbi Saloon e aplicou uma saraivada de balas em Jack Tricolor. Foram três tiros certeiros do caubói do cerrado, e antes mesmo da parada para o uísque. Curiosamente, o revólver Rafael Moura, que nem sempre tem uma grande pontaria, foi responsável por duas balas mortais. E vale destacar o excelente desempenho do colete Harlei, de Esmeraldine, que deve ser feito de aço, pois quatro tiros certeiros ricochetearam nele.

The Fish está voltando a ser The Flash.

     Billy, the Fish, conseguiu vencer a Will Uai. E em grande estilo. Na primeira metade do duelo, nada aconteceu. Mas, logo depois do intervalo, uma bala de Billy furou a bela camisa de Will. Então Billy perdeu um de seus revólveres, mas mesmo assim acertou um segundo projétil. O mineiro reagiu e quase empatou a luta, mas foi Billy quem teve melhor pontaria e acertou dois tirambaços em Will, transformando o manto celeste em trapo. 

     No encontro mais far-west do domingo, o de um índio contra um Wayne, o Guarani venceu Joaquim Wayne. E graças a uma penalidade inexistente. É claro que antes houve uma penalidade não marcada pelo judge Héber Roberto Lopes, mas um erro não conserta o outro. Pelo contrário. Um erro mais outro são dois erros. 

As coisas estão blacks para Black Red

     Black Red, o caubói que tem um urubu de estimação, perdeu para Big Green.  E agora começa a ter medo de ser mandado para Série B Village. Já Big Green, o caubói bipolar, esta semana ganhou, mas na próxima pode perder. Tudo pode acontecer quando se trata de Big.

     Seth Fire e Harry Hurricane ficaram num empate. Fire vinha vencendo bem o duelo, mas, no último instante, feito um mocinho que dá o derradeiro tiro deitado entre as pernas das cadeiras do saloon, Hurricane acertou uma bala salvadora com seu revólver Guerrón. Fire ainda reagiu, mas seu tiro bateu na moeda de um dólar que estava no bolso do atlético caubói.

     As cauguéus tiveram sortes diferentes neste domingo. A morena Victoria Salvador perdeu para Louis Laranjeira, de novo líder de Brasileirão City.

Ava Wee sonha com mares mais tranquilos

      Já a loira Ava Wee foi quem mais acertou tiros. Colocou cinco no peito de Sir Arah. Cinco! E dois deles muito belos, feitos com a espingarda Jéferson, de alta precisão. Há 40 dias Ava não vencia alguém. A loira duelista vai comemorar tomando sol numa das praias de sua ilha.

     Rob Gallo, mesmo com chapéu novo, da marca Dorival Jr., perdeu para Sancho Pampa. Definitivamente, Gallo não anda com sorte. Mal o duelo começou e ele levou dois balaços. Depois acertou um tiro e quase empatou, mas os primeiros quinze minutos lhe foram fatais. Gallo está numa fase caipora, zicada, azarada. Lembra o Big Green de alguns anos atrás, quando ele foi mandado para Série B Village. Mas tem boas armas e pode reagir. Só que tem ser agora. Não há mais depois.

     Por fim chegamos ao mais importante confronto do fim de semana, o duelo entre James Colorado e Tim Timão, dois candidatos à estrela de xerife em Brasileirão City.

     James começou vencendo. Mas Tim Timão não se deixou intimidar e reagiu, empatando o duelo.

     Parecia que tudo ficaria assim, com 1 tiro contra 1. 

     Mas faltando treze minutos para o fim da lide, Colorado acertou Timão, vencendo o que parecia empatado.

     Parecia que tudo ficaria assim, mas, faltando um minuto, Tim reagiu e empatou o que parecia perdido.

O dente de ouro de Tim Timão brilhou quando ele acertou a segunda bala.

        Parecia que tudo ficaria assim, mas, faltando um suspiro, James deu um tiro derradeiro, que ricocheteou e alvejou, ou seria mais certo dizer avermelhou, o peito de Tim. O que parecia empatado, estava perdido.

James Colorado riu por último.

     Foi uma vitória que jogou Tim para a segunda posição (com um duelo a menos que Louis Laranjeira) e aproximou James da liderança.

     Ah, o que seria do bang-bang sem os tiros no último instante?

     Não perca os próximos capítulos de Brasileirão City. Ainda falta muito para o The End.


Acabou!
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Torero

Depois de mais de mil e quinhentos palpites, eis que finalmente acabou a maldição de Barrabás.

E quem foi este novo Zé Cabala? Este novo Nostradamus? Esta nova mãe Dinah?

Foi Thiago Mendes, que acertou inclusive a inesperada vitória do Goiás.

Mande aí seu endereço, ó grande mestre divinatório.


O fim da maldição de Barrabás
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Torero

E finalmente acabará a maldição. O livro irá para alguém.

A derrota do São Paulo por pouco não acabou com as chances dos quase 400 palpiteiros. Mas sobraram três. E cada um deles apostou num resultado diferente para o jogo de hoje: Internacional x Corinthians.

Aleluia!