Blog do Torero

Uma vírgula, uma reles vírgula
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Torero

Bom dia leitores.

Aviso desde já que hoje não falarei de futebol.

Sobre o quê, então?

Sobre gramática.

Daqui de casa deu para escutar milhares de mouses clicando em outros blogueiros. Tudo bem, sei que meus três fiéis leitores ficarão até o fim deste texto, que é também um desabafo.

Isso mesmo, um desabafo. Um desabafo gramático.

É que há um erro que não consigo mais suportar em emails. Um erro comum. Um erro que cometi lá na primeira linha.   

Qual?

Ora, não coloquei a vírgula antes da palavra “leitores”, que é um vocativo. E esse é um erro feio, muito feio. E tão feio quanto comum. Hoje, quase ninguém coloca vírgula antes ou depois de um vocativo. A coisa mais comum é eu receber emails começados com “Oi Torero”.

Oi, uma vírgula!

O pior é que esse erro acontece na primeira linha de quase todas as mensagens. Ou seja, logo de cara você percebe que a pessoa não domina uma regra básica de português e assim já começa a ler o email com certa desconfiança.

A função do vocativo é impedir confusões. Por exemplo, se alguém escrever “Torero, sabe português?”, estará perguntando para mim, pois lá está o vocativo para mostrar que você está chamando, invocando o ouvinte. Mas se escrever “Torero sabe português?” estará perguntando a um terceiro se eu domino a língua mãe. Não domino muito bem, como bem sabem os leitores deste blog, sempre atentos aos meus erros, mas pelo menos ponho a vírgula do vocativo.

O erro é tão comum que até o astronauta norte-americano Doug Wheelock o cometeu esta semana. Ou seja, é um erro mundial. Ou pior, universal.

Eu sei que várias pessoas ficarão irritadas com este texto e vão me mandar comentários dizendo “Torero não encha o saco.”

Tudo bem, mande o comentário, mas, por favor, ponha a vírgula antes de “não encha o saco”.


Lágrimas vermelhas
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Torero

 O sonho colorado acabou.

O time africano não era grande coisa, mas era eficiente. O Mazembe não era mambembe.

Faltou suor e talento à equipe gaúcha, faltou ousadia e cuidado, faltou razão e uma pitada de insanidade.

No começo da partida, o Inter dominava e parecia que o gol era questão de tempo. O time do Congo, o Tout Pouissant Mazembe (ou seja, Todo Poderoso Mazembe) era forte na defesa e, na base do contra ataque, levava perigo.

Mesmo assim, parecia que a habilidade venceria a força. Mas aos poucos se viu que o time brasileiro não era tão habilidoso e o africano não era tão tosco.

No segundo tempo, o jogo ficou mais equilibrado e, num belo lance de Kabangu, com a habilidade que faltou aos brasileiros, o Mazembe fez um a zero.

Para piorar, Celso Roth fez estranhas substituições, por exemplo, tirando Rafael Sobis, o melhor atacante do time, em vez de tirar um dos volantes.

Houve algumas chances desperdiçadas (inclusive uma de Giuliano, aquele que faz os gols na hora certa), mas não houve uma chuva de bolas na área africana. Não houve uma pressão irresistível, não houve uma saraivada de chutes.

O Inter, no começo,  esteve nervoso quando deveria estar calmo. E, no fim, manteve-se frio quando deveria ter sido tomado por uma ira santa, por uma fúria redentora.

No finzinho, outro gol de habilidade, desta vez de Kaluiyituka. E aí acabou de vez.

O Mazembe conseguiu duas zebras seguidas. Tomara que consiga a terceira. Ou melhor, tomara que dispute a final contra os coreanos, numa final totalmente inédita.


Octacampeões
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Torero

Finalmente a CBF unificou os títulos brasileiros.

Acho que foi a melhor solução, apesar de achar estranho que em dois anos tenhamos dois campeões.

Agora o Brasil tem dois octas: Santos e Palmeiras.

E eles possuem coincidências com outros octas:

Palmeiras e Valentino Rossi têm a ver com a Itália.

Santos e Robert Scheidt (que torce pelo Santos) têm a ver com o mar.

Toreroteca
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Torero

E vamos a uma das últimas torerotecas.

Desta feita, o livro-prêmio é este:

Lembro ao leitor que, pelo tema, O Evangelho de Barrabás trata-se de um inigualável presente de Natal, amigos secretos e afins. Mas, é claro, sempre se pode comprar Ágape, do padre Marcelo Rossi.

Bem, vamos à pergunta, que é: Quem fará o último gol do Inter no jogo de amanhã, contra o Mazembe?

Se não houver gol (toc, toc, toc), o prêmio fica para o jogo seguinte.

Para facilitar, coloco cá os jogadores do Inter no Mundial.

1 – Renan (goleiro)
2 – Bolívar (zagueiro)
3 – Índio (zagueiro)
4 – Nei (lateral-direito)
5 – Guiñazu (volante)
6 – Kleber (lateral-esquerdo)
7 – Tinga (meia)
8 – Giuliano (meia)
9 – Alecsandro (atacante)
10 – D'Alessandro (meia)
11 – Rafael Sobis (atacante)
12 – Derley (volante)
13 – Rodrigo (zagueiro)
14 – Ronaldo Alves (zagueiro)
15 – Eduardo Sasha (meia)
16 – Juan (zagueiro)
17 – Andrezinho (meia)
18 – Oscar (meia)
19 – Leandro Damião (atacante)
20 – Wilson Matias (volante)
21 – Daniel (lateral-direito)
22 – Pato Abbondanzieri (goleiro)
23 – Lauro (goleiro)

Meu palpite: Rafael Sobis aos 33´do segundo tempo.


Futebol, kichute e galinhada
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Torero

Luiz Guilherme Piva

 

Laranja lima debaixo da árvore. Cedinho, a relva molha os pés e a bola. Sol de domingo na horizontal. Bostas de vaca aqui e ali. Secas, tiradas com chutes. Água de bica na mangueira do casebre, do qual saem cheiro de café e uma parte da família amontoada na bicicleta, cuja trilha demarca a linha do meio-campo. Cordão do calção desamarrado, meião, bate-bola pro aquecimento, mosquitinhos nas perebinhas do joelho, cruzamentos pro goleiro se alongar. 

O time da casa chega aos pedacinhos. Uns magrelos vindos do capinzal com kichute na mão. Uns grandes, de bicicleta, descalços. Um a cavalo. Dois de carroça. Mais uns dez de caminhonete.  Tem sarará, negão, branquelo, pardo, gordo, espigado, índio. A camisa velha, amarela e uma outra cor já apagada. Shorts, bermudas, calças dobradas até o joelho.

Já sem relva, sem bosta de vaca, há umas galinhas no canto onde acaba a grama. Dentro de um gol, uma cadela sonada. Carniça no córrego atrás do campo, com moscas, urubuzinhos, flores silvestres, arbustos.

Do casebre outra parte da família sai e senta no chão perto do campo. Uns meninos barrigudos às vezes entram pra brincar no meio do jogo com uma dente-de-leite furada. O pai atravessa o campo na bicicleta duas ou três vezes no leva e traz de alguma coisa – e pode parar no que seria o círculo central pra ficar assistindo a uma cobrança de córner ou a um pênalti. Se der rebote, ele poderá até deitar a bicicleta, jogar o chinelão de lado e dar um bico na bola de volta pro lugar de onde ela veio.

Velhos de chapéu na beirada picam fumo. Três mocinhas assanhadas dão jeito de passar pela grande área, roupinhas coloridas, rindo e cochichando. Um barulho de bambu partido com facão. Bois mugindo e vindo. Dá pra ouvir forte os que chutam de pés descalços, com as solas mais grossas que o kichute dos menores. O juiz fica sentado perto do casebre, conversa com a dona enquanto o marido ainda não volta. Se este desponta na trilha, ele levanta e apita infinitamente, correndo pra demarcar o local da falta.

 O sol agora é diagonal. Segundo tempo alto. Nada de gol. Um comecinho de briga. Os visitantes assistem – é entre eles daqui, que se entendam. No final, dois gols do time da casa: confusão na área, poeira, empurrões, um negão no primeiro, um menino sarará no segundo, põem pra dentro. Do casebre, dois rojões. A mãe entra em campo e abraça o moleque, suado, sardento, sorrindo, sebento. Depois, prende a barra do vestido numa ponta com as mãos e volta aos pulinhos. Os velhos do outro lado tomam pinga.

Fim do jogo. Os visitantes só de meião, sem camisa, sobem na carroceria. Levam mangas, milhos, mudos. Não são onze horas, mas no casebre já tem galinhada. As camisas do time, de listras amarelas e outra cor, nas bacias. Vão passar a tarde no arame, orgulhosas, bandeiras agitadas em festival. O sol imenso deixa tudo deserto, avermelhando os morros e as distâncias até a noitinha, só com o som da Rádio Globo chiando um Flamengo e Madureira.

Luiz Guilherme Piva publicou Ladrilhadores e semeadores (Editora 34) e A miséria da economia e da política (Manole).


São Silvestre
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Torero

Caro leitor, querida e adorada leitora, informo-vos que este ano correrei a São Silvestre.

Sim, eu, que nunca corri mais do 10 km numa prova, decidi correr a mais famosa corrida brasileira, e que tem nada menos do que 15km, incluindo a terrível subida da Brigadeiro.

Depois contarei aqui tudo o que acontecer na prova (que disputarei ombro a ombro com Marcelo Lyra, meu algoz em várias corridas já relatadas neste blog; clique aqui para ler um texto com o biltre).

É claro que não vou começar a treinar neste fim de semana, que o descanso é sagrado (sábado para os judeus, domingo para os cristãos, e eu como seguidor da moral judaico-cristã, tenho que seguir estes preceitos).

Mas na segunda já inicio meu duro treinamento, que, creio, começará com uma boa caminhada até a padaria. É preciso começar devagar.


Meus leitores: Biffi, o homem do Oeste
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Torero

Na seção “Meus leitores” de hoje vou falar de um sujeito bem humorado, que não é caubói mas entende de Oeste como ninguém. Aliás, sempre que o Oeste joga ele manda uma pequena reportagem sobre o jogo, o que me poupa um bocado trabalho.

Denílson de Oliveira Biffi tem 33 anos. Nasceu em Itápolis, mas mora em São Paulo há 12 invernos. Trabalha como analista de sistemas para bancos de pequeno a médio porte (inclusive para o Panamericano, o que pode explicar os recentes problemas do banco).

Biffi tem um sobrenome um tanto particular, e por conta disso tem que aguentar piadas do tipo: ''Ah! Vamos comer o Biffi!'', ou trocadilhos como ''E aí, bisteca!?''. Obviamente, como este é um blog de respeito, não faremos chistes infames como estes.

Biffi a cavalo

Ele é casado com Karina há sete anos. O namoro começou em 2000, na empresa em que ele trabalha (ao que consta, ela não prestou queixa por assédio sexual). Eles não têm filhos, mas, em compensação, possuem sobrinhos, afilhados e diversos priminhos. Ou seja, criança é o que não falta na vida deles.

O futebol entrou bem cedo na vida de Biffi, pois seu pai sempre assistia aos jogos do Palmeiras. “Mas de camisa cinza, porque a TV Philips dos anos 80, que o dinheiro podia comprar à época, era em preto e branco. Demorava quase um minuto pra ligar e ainda mais uns dois pra esquentar e a imagem parar de correr.”

Quando era pequeno, Biffi queria ser goleiro, assim como seu pai era nos times de várzea da cidade (“Tiririca e Viracopos, nome sugestivíssimo”).

Ele conta que nunca foi grande coisa no futebol, “mas, como no gol eu atrapalhava menos que nas outras posições, acabava sendo goleiro reserva do time da escola, goleiro reserva do time da Patrulha Mirim de Itápolis e goleiro reserva do time juvenil de handebol da cidade”. Neste último, ele foi campeão regional, ganhando a final contra Pirassununga. E Biffi até jogou os dois minutos derradeiros, quando a partida já estava definida.

Como todo mundo, Biffi às vezes fica meio enrolado

Biffi explica seu amor pelo Oeste: “Até meus 7 anos de idade, eu morava numa casa que ficava atrás da arquibancada de cimento do estádio municipal de Itápolis. Era Estádio dos Amaros, na época. Tínhamos como vizinhos um casal de velhinhos, Sr. João e D. Adelaide (que me dava coxinhas de frango deliciosas pelo muro). Eles tinham uma caixa d'água bem alta, mais alta que os muros do estádio e ao lado da arquibancada de cimento. Subindo nessa caixa d'água por uma escada de madeira, assistíamos, meu pai, meu irmão e eu, a vários jogos de graça.”

Na adolescência ele começou a ser frequentador do Estádio dos Amaros. No ano em que o Oeste ganhou o Campeonato Paulista da Segunda Divisão (correspondente hoje à Série A3), ele foi praticamente em todos os jogo, ficando todo orgulhoso de ver a Globo e a Record, em suas emissoras regionais, fazerem a cobertura dos jogos finais.

“Acho que, talvez, a maior loucura futebolística que fiz foi por causa do Oeste. Em 1999, o Oeste foi vice campeão da série A3, e o último jogo do quadrangular semifinal foi aqui em São Paulo, no Estádio do Nacional, na Barra Funda. E lá fui eu com um amigo, olhando no guia de ruas, de metrô e ônibus, assistir ao jogo. Um frio de rachar, e eu lá, no meio da torcida do Nacional assistindo ao jogo. Placar final, Oeste 1 a 0, classificado para a A2.”

Como o Oeste não está tão presente na imprensa como um Corinthians ou um Flamengo, para ficar informado, Biffi recorre a uma comunidade no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=67668) e a um site extraoficial: http://rubrao.blogspot.com/.

Biffi em família

Seu segundo time é o Palmeiras, pelo qual ele diz já ter cometido alguns exageros: “Na Libertadores, quando o Marcos pegou aquele famoso pênalti, eu comecei a pular, com o calcanhar batendo com tudo no chão da sala. O vizinho de baixo deve ter pensado que era um terremoto.”

“Hoje não faço mais essas coisas, até porque a patroa é quase o oposto de mim: odeia futebol, então dou uma maneirada. Nessas horas é imprescindível ter duas TVs. Dependendo da importância do jogo, consigo a concessão de assistir na TV maior. Tento fugir do Galvão Bueno, mas quando encontro o Neto pela frente, sou obrigado a voltar pro Galvão.”

Biffi com a camisa do Oeste

O Goiás e a comida indiana
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Torero

Deve ser estranho ser um torcedor do Goiás hoje.

Por um lado, o time perdeu tudo o que disputou.

Perdeu o campeonato goiano (aliás, nem chegou à final).

Na Copa do Brasil, caiu frente o Vitória, sofrendo um doloroso 4 a 0.

No Brasileiro, caiu para a Série B.

E, na Copa Sulamericana, perdeu a decisão nos pênaltis.

Quatro fracassos.

Por outro lado, nas últimas partidas o time mostrou tanta vontade de vencer que o torcedor deve sentir orgulho do clube. Conseguiu uma vitória memorável sobre o Palmeiras em São Paulo e, nas finais contra o Independiente, mostrou-se melhor que o adversário, só perdendo porque tomou uns gols esquisitos, desses que acontecem em jogo de churrasco de firma no final de ano.

Sim, o torcedor do Goiás deve estar com um gosto amargo e doce na boca, como aqueles pratos estranhos da comida indiana, que não sabemos se são uma refeição adocicada ou uma sobremesa salgada .

Por ora, acho que o torcedor do Goiás ficará dividido. Depois, talvez venha uma ressaca. Afinal, o time não teve nenhuma grande conquista em 2010 e ainda caiu para a segunda divisão nacional, sem falar nas brigas políticas internas, que mancharam o que parecia ser uma administração tranquila (pelo menos para quem está longe) nos últimos dez anos.

Mas deixemos a ressaca para amanhã. Hoje o Goiás pode dizer com orgulho que é vicecampeão da Sulamericana, a conquista internacional mais importante em seus 67 anos de vida.


Viva o dia do cronista esportivo!
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Torero

(Como hoje é o dia do cronista esportivo, republico aqui este texto de 1999)

Nem todos sabem, mas hoje é dia do cronista esportivo. E se nem todos sabem disso, menos ainda são aqueles que sabem porque esse dia, e não outro qualquer, foi escolhido para homenagear a categoria.

É uma bela história. Tudo começou em Roma.

Como se sabe, era comum naqueles dias as pessoas irem ao Coliseu para ver cristãos serem devorados por leões. Não era o que se podia chamar de um jogo equilibrado, e por isso o esporte não fazia muito sucesso.

Numa certa tarde, o estádio estava só metade cheio como sempre e as pessoas olhavam aborrecidas para aquele espetáculo de trucidamento sem graça e emoção. Muitos conversavam entre si e não eram poucos os que roncavam.

Tudo ia assim, nessa modorra, até que um destemido jovem chamado Aulus Lépidus atirou- se na arena e foi observar de perto a dentada final, a prostração do escravo e, por fim, a calma deglutição do rei dos animais. Ficou ali até que o último pedaço humano foi engolido e então correu para a redação da ''Acta Diurna'', onde fez uma descrição emocionante de todos os lances daquele duelo.

Para quem não sabe, o ''Acta Diurna'' é, talvez, o primeiro jornal da história e era colado nas paredes de Roma para que os cidadãos pudessem ficar sabendo dos atos governamentais. Até então ele parecia mais com um diário oficial e poucos leitores lhe davam importância. Porém, no dia em que Aulus Lépidus introduziu a editoria de esportes, as coisas mudaram.

Quando aquela edição da ''Acta Diurna'' foi afixada, uma grande a aglomeração se formou. E foi tão grande o sucesso que os copistas tiveram que trabalhar dobrado para dar conta dos pedidos. Era só disso que se falava nos banhos públicos.

Conta-se que a, digamos, reportagem, foi lida numa sessão do Senado e que o imperador Constâncio Cloro quis conhecer pessoalmente o rapaz que era a sensação da cidade.

Aulus Lépidus, contente com a fama, passou a fazer reportagens semanais. Todos os domingos ele entrava destemidamente na arena e acompanhava de perto o duelo entre leões e cristãos. Aquelas primeiras reportagens esportivas eram muito úteis para todos. Os estádios ficaram cheios, a ''Acta Diurna'' passou a ser mais lida e os cristãos ficavam contentes porque tinham a chance de dizer umas últimas palavras que saíam na imprensa. Lépidus ganhou fama, dinheiro e mulheres.

Aí é que começou o problema. Entre estas mulheres estava Flávia Faustina. E por causa dela é que nasceu o dia do cronista esportivo. Explico tudo abaixo.

Flávia Faustina era casada com Marcelus Brunus, que, por uma triste coincidência, era quem alimentava os leões. Quando Brunus descobriu que sua mulher o traía com Aulus Lépidus, o primeiro repórter de campo da história, planejou uma suculenta vingança. Ele não alimentou os leões naquele dia. Um deles, inconformado com um vaziozinho no estômago, considerou que Aulus Lépidus daria uma boa sobremesa. Júpiter o tenha… Aulus Lépidus é considerado até hoje o mártir da crônica esportiva.

Isso aconteceu num longínquo 8 de dezembro e é por isso que hoje se homenageia tão ilustre categoria.


Vencedor da Toreroteca
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Torero

Houve cerca de 250 palpites e uns oito ou nove leitores apostaram que o gol do título seria de Emerson. O prêmio vai para o Cipriano.

Mande aí seu endereço, Cipriano.