Blog do Torero

O futebol na música popular brasileira

Torero

Luiz Guilherme Piva

É possível aproximar algumas letras da música brasileira a partir da forma como elas tratam o futebol. Neste texto, tento identificar umas poucas temáticas que me parecem mais chamativas.

Uma delas é a associação do futebol com a alegria e o descanso do domingo, oposto à luta e ao trabalho sofrido da semana. Chico Buarque, em Bom tempo, comemorava o fato de se vingar no domingo do duro que dava toda a semana e poder sair por aí “satisfeito, a alegria batendo no peito, o radinho contando direito a vitória do meu tricolor”. 

Fausto Nilo, em Pão e poesia (com melodia de Moraes Moreira), como o próprio título adianta, faz a mesma relação, talvez um degrau acima, acrescentando ao domingo e ao futebol as idéias de felicidade, amor e poesia, contrapostas à batalha ingrata da semana – ou da vida real. Felicidade, ali, é “fazer gol e namorar”, possíveis depois que “a fábrica apitar”, ou seja, no final da semana, quando é possível esquecer “a luta desigual, a força bruta”: “nesse dia é feriado, não precisa trabalhar”.

            Paulo César Pinheiro (com melodia de Francis Hime), em Catedral, vai no mesmo tom de futebol como elevação poética ao comparar o Maracanã, nos domingos, a uma catedral (note-se que também nesta é no domingo que ocorrem as principais celebrações “da festa popular”: “domingo é lá que a poesia vai rolar”.

            A importância do domingo e do futebol aparece também em A nível de…, letra de Aldir Blanc (com melodia de João Bosco), mas com uma dimensão nova, que é a do conflito entre homem e mulher, muitas vezes por causa do próprio futebol. No caso desta letra, a preferência pela ida ao estádio pode ser causa ou conseqüência da crise conjugal: dois amigos vão todos os domingos ao Maracanã, enquanto suas esposas ficam em casa – e os quatro têm em comum o fato de, nessas horas, se dedicarem a criticar o casamento.

Gol anulado

Chico Buarque igualmente registra o conflito entre homem e mulher por causa do futebol em Biscate, em que a esposa se dedica a fazer agrados, doces e carinhos ao marido, mas ele não lhe dá a mínima e ainda reclama: “quieta que eu quero ouvir Flamengo e River Plate!”. Ela se queixa também de que ele não resiste a um “rabo de saia”. É quase o mesmo casal de Com açúcar, com afeto, também de Chico Buarque, no qual o desvelo da mulher, que tenta, com o doce predileto do marido, segurá-lo em casa, se frustra porque ele sai para os bares, onde “alguém vai sentar junto, discutindo futebol”, e ele vai “ficar olhando as saias” de outras mulheres.

Esse conflito entre o futebol e a mulher pela preferência do marido, com clara escolha deste em favor do futebol, chega ao cume em duas letras de Aldir Blanc (ambas com melodia de João Bosco): Incompatibilidade de gênios e Gol anulado. Na primeira, é como se aquele casal de Biscate falasse novamente (na verdade, antes, dado que esta letra de Aldir é anterior àquela de Chico). O marido quer se separar da mulher por conta de uma série de atitudes dela que ele julga insuportáveis, entre elas a seguinte: “jogava o Flamengo, eu queria escutar; [ela] chegou, mudou de estação e começou a cantar”. Na segunda, o caso é mais grave. O marido se separa de fato da mulher, e antes disso aplica-lhe uma surra porque ela deixa escapar que é flamenguista ao gritar gol de Zico, o que ele toma como uma enorme traição: “três anos vivendo juntos, e eu sempre disse, contente, a minha nega é rainha porque não teme o batente, dá duro lá na cozinha e ainda é Vasco doente”. Termina o amor – e a letra identifica a ruptura com um gol anulado, o jogo terminado, o rádio desligado.

            Tom Jobim, em Falando de amor, reconhece o grande conflito entre o futebol e a mulher amada e, apesar de, ao contrário dos personagens das letras acima, escolher a mulher, ressalta o grande valor de sua escolha e o tamanho de seu amor justamente pela comparação com o que haveria de muito precioso: “quando passas tão bonita (…) eu me esqueço até do futebol”.

            Pedalada

A síntese (dialética, dizia-se antigamente) do domingo como celebração da alegria e do futebol, trazendo junto o amor, a música e o prazer, mas também como espaço para os conflitos, brigas, traições, opressões e signos negativos da dureza da política e da vida, estão em Linha de passe, letra de Aldir Blanc (com melodia de João Bosco). Nela, o domingo começa com um enorme piquenique, com muita comida, sexo (insinuado pelas formas e nomes das comidas), samba e futebol harmonioso (o tipo de treino que dá nome à canção).

Mas em dado momento instala-se a confusão, o momento bom fica para trás, “já era o Garrincha”, “hoje em dia rola a bola, é sola, esfola, cola, é pau a pau” e a harmonia acaba (“meu pirão primeiro”). No final, fica claro que a mudança no piquenique, na harmonia e no futebol é também uma metáfora do Brasil, que deixara um tempo melhor para trás e vivia sob a ditadura, sob a qual traidores ganhavam espaço: “e a pedalada quebra outro nariz na cara do juiz; e há quem faça uma cahorrada e fique na banheira ou jogue pra torcida feliz da vida”.

            Pedalada, na letra de Aldir, nada tem a ver com a jogada consagrada recentemente por Robinho. Refere-se, provavelmente, a um ex-jogador de futebol apelidado de Didi Pedalada (falecido em 2005). Ainda quando jogador (atuou no Atlético Paranaense e no Internacional), em 1978, participou do sequestro de um casal de esquerdistas uruguaios no Brasil como parte da chamada Operação Condor (ação conjunta das ditaduras latino-americanas da época). O fecho sombrio da letra dá o novo conteúdo ao domingo. E, por extensão, dada a vinculação entre eles, ao futebol.

E eis que o sentido do futebol então, em muitas letras de canções, será negativo, associado à tristeza, à alienação, à opressão.

            Transformando a partida em pedreira

            Agora, o futebol, o samba e a festa são quase o oposto do que se diz nas letras acima apresentadas. São o sinal da alienação, da exploração, do sofrimento do povo mais simples, que se embevece com tais ilusões e não vê a pedreira que enfrenta; quando antes eram a poesia contra a dureza da vida. Mais até, são utilizados pelos dominadores políticos e exploradores econômicos para manter a injustiça e a opressão.

            Gonzaguinha foi um dos compositores que foram mais fundo nessa leitura. Uma de suas composições é sintomaticamente intitulada E por falar no Rei Pelé, já dando a chave da mensagem: o futebol é o circo com que se oculta a realidade, na qual o povo, oprimido, trabalha e sofre. Na canção, “craque mesmo é o povo brasileiro”, que “corre (…) se esforça (…), com os homens em cima em marcação, transformando a partida em pedreira”. Outra de suas composições (Se o meu time não fosse campeão) leva ao paroxismo essa visão. Nela o torcedor se empenha e briga pela vitória do seu time, se entregando depois a comemorar o campeonato. Não lhe importam a falta de dinheiro e a “batalha da vida”. Só a hipotética derrota do time é que o levaria à revolta – que é uma forma oblíqua de dizer que provavelmente é o futebol que o impede de se revoltar com as injustiças reais, capturando sua energia e obscurecendo sua consciência.

            Chico Buarque também emprega essa idéia. Em Meu caro amigo (com melodia de Francis Hime), cuja letra simula uma carta a um brasileiro exilado pela ditadura militar, a mensagem, apesar de anunciar que serão relatadas muitas coisas, se restringe a dizer que “a coisa aqui tá preta” e que “aqui na terra estão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock'n'roll”. Há uma certa metalinguagem ao se evidenciar que não se pode escrever e contar o que se pretende. E há a ironia pesarosa de que futebol e música cumprem seu papel de circo.

            A mesma idéia se encontra em Deus lhe pague, e aqui, além do futebol, também as mulheres, as saias, a praia e o domingo (que estão com outros valores nas canções citadas no início) viram do avesso. Passam a ser parte da alienação e da dominação autoritária. A fala, na letra, é de alguém que, sendo presumivelmente miserável, agradece, de forma irônica ou ignorante, pelas coisas de que usufrui, tais como o “futebol pra aplaudir, um crime pra comentar e um samba pra distrair (…), essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui (…), pelo domingo que é lindo, novela, missa e gibi”.

            Outra forma de apresentar essa alienação está em De frente pro crime, letra de Aldir Blanc (com melodia de João Bosco). Trata-se igualmente de um crime para ser comentado, mas com indiferença, pelos que vêem o defunto estendido no chão – também presumivelmente pobre e desprovido de identidade. O futebol aparece na despersonalização do morto (“em vez de rosto uma foto de um gol”) e na frieza e no distanciamento dos assistentes (“sem pressa foi cada um pro seu lado, pensando numa mulher ou num time”).

            Arte popular brasileira

                Mas a presença do futebol como fonte de alienação ou como instrumento auxiliar do domínio político mais parece ter sido uma fase – com justificação histórica até – do que uma vertente das letras das canções. A idéia mais forte e mais funda de alegria e manifestação de riqueza cultural se impõe com grande vantagem.

            Há, em muitas canções, a expressão do futebol como arte, seja pela beleza plástica de sua execução, seja por ser (como defende certo conceito de arte) linguagem coletiva. Mais ainda: trata-se de arte popular (criada e exercida pela gente mais simples) e autenticamente brasileira, o que nos faria diferentes, únicos (e melhores), em relação a todas as outras nacionalidades. Não só no talento para jogar, mas também no caráter, dado que o futebol brasileiro carregaria, nessa leitura,  alegria, espontaneidade, criatividade e improviso. Aliás, este registro de particularidade do caráter brasileiro (e de suas supostas alegrias e criatividades) está presente em muito da produção intelectual brasileira.

            A arte do futebol, por vezes, supera a própria arte em suas manifestações tradicionais. Em O futebol, Chico Buarque cita o trabalho de compositores e pintores como incapazes de atingir o efeito de certas jogadas : “para tirar efeito igual ao jogador, qual compositor?”, “que pintor para emplacar, em que pinacoteca, nega, pintura mais fundamental que um chute a gol?”. Caetano Veloso, em Reconvexo, lista o ex-craque do Bahia, Bobô, entre outros símbolos de cultura popular: “Olodum balançando o Pelô, (…) novena de Dona Canô, (…) mendigo Joãozinho Beija-Flor, (…) elegância sutil de Bobô”.

            Uma síntese das idéias aqui expostas está em Sangue, suingue e cintura, de Moraes Moreira: “bola é arte do povo, sua alegria Deus manda. Mistura de pés, futebol e arte, que em nenhuma outra parte do mundo há”. O mesmo Moraes Moreira formula a importância do futebol para o povo humilde e para as crianças em Saudades do galinho. E eis que novamente a articulação entre o futebol, o domingo e a superação da dureza da vida do povão ganha vigor.  Com a venda de Zico para a Udinese, da Itália, em 1983, o compositor lança dúvidas que não são apenas futebolísticas: “e agora, como é que eu fico nas tardes de domingo, sem Zico no Maracanã? E agora como é que eu me vingo de toda derrota da vida, se a cada gol do Flamengo eu me sentia um vencedor? Como é que ficam os meninos (…), arquibaldos, geraldinos, como é que fica o povão?”.

            Defende-se que o futebol é prática autêntica e popular, jogada desde criança nas ruas do Brasil. Isso é que faz nossa seleção melhor do que as outras, como na letra de Reis da bola, de Moraes Moreira, na qual nossos jogadores são apresentados, a partir do título, como oriundos do “jogo de rua, da bola de meia”. Aqui deve se destacar, adicionalmente, que a associação entre criança e futebol traz à tona, além das idéias de espontaneidade, alegria e criatividade, a de tempo feliz. Chico Buarque, em Doze anos, expressa saudades de chutar lata, dar banda por aí (seria possível até conectar esse passado ao futuro anunciado na letra de Bom tempo, que vimos no início), das travessuras e do “futebol de rua”. Toquinho, em A bola (com melodia de Mutinho), estabelece identidade total (é o mesmo “ser”) entre a bola que balança a rede e instala a “festa no Maracanã” e a que vai “de pé em pé (…) da chuteira do menino à vidraça da mulher”.

            Galvão, em Só se não for brasileiro nessa hora (com melodia de Moraes Moreira), formula praticamente a consolidação poética dessa idéias. Apresenta-se como um adulto que, para escapar ao sofrimento, tenta continuar a ser  o mesmo menino que corria atrás da bola nas ruas de sua pequena cidade. O sofrimento talvez se tenha inaugurado quando ele quebrou a vidraça da vizinha e ela furou sua bola no meio da rua. Sua opção, como adulto, entre a vida dura e o refúgio que busca no menino que deixara de ser, é a de escolher a vida que, como uma pelada de rua, segue existindo na criança. O fecho da letra descreve um menino que, jogando futebol na rua, correndo atrás da bola, fica à mercê de ser atropelado: “pára, apito; pára, grito”. Mas o menino segue e, “quando já não há tempo”, faz sua escolha: “e o menino deixa a vida pela bola.” Diagnostica o letrista: “só se não for brasileiro nessa hora!”.

            Depreende-se que o menino morreu em causa maior, cumprindo um destino que é mais forte do que ele mas ao mesmo tempo é sua escolha, sua preferência, sua realização, seu prazer. E que morreu feliz.

            Provavelmente num domingo.

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Luiz Guilherme Piva publicou Ladrilhadores e semeadores (editora 34) e A miséria da economia e da política (Manole).

  1. triarniddet

    08/05/2013 19:35:28

    http://www.maps.google.com/ - http://www.wikipedia.org/ - wiki mail

  2. Carlos Alberto Gomes de Araujo

    21/12/2010 21:03:13

    Fiz uma letra também, aí vai:Sou repleto de coragem, transpiro amor/Nas veias o sangue alvinegro, no peito uma estrela que pulsa de dor/Talvez por saudade que bate dos craques de outrora, dos craques de outrora/É arte que fez nossa história repleta de glória, repleta de glória.Nos campos desfilam imagens e muita tradição/No bico de cada chuteira é classe, é arte e muito coração/E o grito da massa ecoa, invade os gramados e evoca os artistas/Heleno, Didi, Nilton santos e o ingênuo Garrincha no Maracanã.Sou repleto de coragem, respiro amor/Nas veias o sangue alvinegro, no peito uma estrela que pulsa de dor/Talvez....É arte que faz nossa história...Ilustre Armando Nogueira, sagrada bandeira, poeta e cronista/Ao lado dos craques da bola, o craque das letras e seu "Maracanã"/E o grito da massa ecoa, invade os gramados e evoca os artistas/Heleno, Didi, Nilton Santos e o ingênuo Garrincha no Maracanã.

  3. Dilson Dominiquini

    20/12/2010 22:34:15

    e faltou.... "Deus me deu perna comprida e muita malícia, pra correr atrás de bola e fugir da polícia"Saudações pontepretanas, doDilson

  4. Norberto Grzywacz

    20/12/2010 05:50:00

    Muito boa a análise do Luiz Guilherme Piva. Obrigado, Torero! Para mim, só faltou mesmo o Jorge Ben Jor. Como ninguém, ele celebrou o futebol não como um tema social, mas como parte de personalidades de brasileiros reais de carne e osso. Fio Maravilha, por exemplo, era um ídolo real, dentuço e feio, que fazia a gente feliz com a sua maneira de ser: e de jogar:Foi um gol de anjoUm verdadeiro gol de placaQue a galera agradecida assim cantavaFilho Maravilha nós gostamos de vocêFilho Maravilha, faz mais um prá gente ver E o personagem do Pais Tropical? Era o brasileiro típico feliz de ser brasileiro.Em fevereiro (Em fevereiro!) Tem carnaval (Tem carnaval!) Eu tenho um fusca e um violão Sou Flamengo, tenho uma nêga Chamada Tereza...Um abraço

  5. Tales

    20/12/2010 00:44:15

    O autor conseguiu uma façanha: falar do futebol na música popular brasileira sem citar a palavra "Corinthians"...Equivale a falar das criações de Niemeyer e não citar a palavra "curva"...Ou a falar das obras de Nelson Rodrigues e não citar a palavra "casamento"...Ou a falar de bossa-nova e não citar a palavra "Rio"...E vai por aí...

  6. Torero

    19/12/2010 16:55:19

    O texto não é meu. Pergunte ao autor.

  7. Marco Aurélio Hilário

    19/12/2010 16:51:28

    E que possamos continuar a celebrar nossos domingos, com tristezas, com alegrias, com a mulher a nos perguntar justo na hora ... e com o grito incontido na comemoração do gol aos 46 do segundo tempo.Grande Piva, Um grande abraço.

  8. Che Guevara da Fiel

    19/12/2010 13:28:47

    Torero, como assim: "dialética, dizia-se antigamente"? V. Sa. considera a dialética uma coisa do passado?

  9. Walter Camargo

    19/12/2010 12:07:10

    Comentar o tema música e futebol, citar Gonzaguinha, sem mencionar Geraldinos e Arquibaldos?! Homessa!...

  10. jccamargo

    19/12/2010 11:57:17

    Torero.o Piva cita alguns compositores de quem eu era fã incondicional:Chico,Aldir...só para ficar nestes dois.Como as pessoas mudam!"Quem te viu,quem te vê".Hoje eles não passam de bajuladores de um certo partido político.

  11. Fúlvio Antônio Lopes da Silva José

    19/12/2010 10:44:05

    Crônica maravilhosa, Torero. Ouso acrescentar apenas a belíssima canção de Pixinguinha, "O Futebol", que se insere na visão mais ufanista do esporte como síntese maior da genialidade brasileira entrevista num quotidiano mágico, não totalmente despido de violência, "Tá lá o corpo estendido no chão", mas superado pela festa: "mas numa jogada genial, aproveitando o lateral... fez o gol e a torcida comemorou". O repto final é analisado por um cronista que compara o vai-e-vém da bola no gramado ao "bate-bola do meu coração" excitado pela felicidade. E finalmente a moderna "Galo e Cruzeiro", de Wânder Lee, que se inclui no possível problema que o futebol causa, por provocar um ciúme doentio na amada. Aqui, o letrista narra um casamento que parece encerrado, fazendo largo uso de metáforas futebolísticas: "Caí de centro-avante pra médio-volante, agora sou zagueiro. Ela apita este jogo, ela quem bota fogo no nosso palheiro. Com um gol anulado, saí do gramado, voltei pro chuveiro". Mas, ao final, ele apela para uma saída humorística: "Ela finge que não. Mas no seu coração ainda sou artilheiro. Só faz isso porque meu irmão, eu sou galo e ela é Cruzeiro". Parabéns ao Sr. Piva e muito obrigado!

  12. Wilson Luiz

    19/12/2010 10:01:32

    O texto é tão precioso que você já está perdoado por ter esquecido do "Fio Maravilha"

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